Boletim Militar # 189
Segue nosso Boletim Militar desta quinta-feira, dia 03/04.
Força Aérea convoca ex-militares com CFOR para atuar em unidades de segurança e defesa
Se você é ex-militar e possui formação pelo CFOR (Curso de Formação de Oficiais da Reserva), a FAB abriu oportunidades para atuação como oficial temporário em diversas regiões do Brasil. Os candidatos devem ter curso superior em qualquer área e o CFOR concluído há até 12 anos. As inscrições vão de 2 a 24 de abril e incluem etapas como entrega de documentos, teste físico e inspeção de saúde. É a chance de voltar a servir e contribuir com a defesa do país.
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Pilotos da Força Aérea deixam a carreira em massa por baixos salários e falta de estrutura
A FAB vive uma crise grave de evasão: só nos primeiros meses de 2025, 22 pilotos deixaram a corporação. A saída é impulsionada por desvalorização salarial, equipamentos obsoletos e pouca perspectiva de carreira. O impacto afeta diretamente a capacidade operacional da Aeronáutica e levanta sérios alertas sobre a defesa aérea nacional. Especialistas apontam a urgência de planos de carreira e incentivos para evitar um colapso na força aérea brasileira.
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Brasil considera adquirir caças indianos em troca de vender cargueiros C-390M para a Índia
O Brasil estuda adquirir os caças leves Tejas Mk1A da Índia como parte de um acordo envolvendo a venda do cargueiro militar Embraer C-390M à Força Aérea Indiana. A proposta visa complementar a frota de Gripen E da FAB com aeronaves mais leves e econômicas. A negociação pode marcar uma nova fase de cooperação bilateral em defesa entre os dois países, unindo interesses estratégicos e tecnológicos.
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Submarino nuclear brasileiro será antecipado e orçamento militar vai a 2,5% do PIB até 2030
O governo decidiu acelerar a entrega do submarino nuclear Álvaro Alberto e aumentar o orçamento da Defesa Nacional para 2,5% do PIB até 2030. Além disso, a estatização da Avibras reforça o compromisso com a indústria bélica nacional. As medidas demonstram que o Brasil está disposto a investir em dissuasão estratégica e garantir soberania, especialmente na proteção da Amazônia Azul e de áreas sensíveis.
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Exército leva curso de guerra na selva à África do Sul e amplia influência militar brasileira
Pela primeira vez, o Brasil está ministrando seu prestigiado curso de guerra na selva fora do território nacional. A missão ocorre na África do Sul e é conduzida por instrutores do CIGS. O treinamento visa estreitar laços entre os dois exércitos e fortalece a presença brasileira no continente africano, onde a disputa por influência militar vem se intensificando com a atuação de potências como China, EUA e Rússia.
Submarino nuclear brasileiro gera desconforto nos EUA e China, diz universidade americana
A Universidade de Georgetown publicou um artigo alertando para o avanço do programa nuclear da Marinha do Brasil, sugerindo que o submarino Álvaro Alberto pode ocultar ambições estratégicas maiores, como a busca por armas nucleares. O desconforto de potências globais mostra o peso geopolítico do Brasil ao desenvolver, com tecnologia própria, uma embarcação de propulsão nuclear – um marco na América Latina.
Brasil revela primeiro drone a jato totalmente nacional e mira topo da tecnologia mundial
A Nest Design Aerospace apresentou o ATD-150, primeiro drone brasileiro com propulsão a jato. A aeronave promete revolucionar o setor, oferecendo mais alcance, velocidade e capacidade de transporte de armamentos de precisão. Com potencial de uso tanto em operações militares quanto em vigilância estratégica, o projeto reforça o avanço tecnológico da indústria nacional de defesa e coloca o Brasil em novo patamar internacional.
Generais recebem reajuste 22 vezes maior que soldados e disparidade salarial chama atenção
O reajuste de 9% nos soldos dos militares foi publicado, mas trouxe à tona uma realidade preocupante: enquanto soldados terão aumento de apenas R$ 99 até 2026, generais poderão ganhar até R$ 2.265 a mais. A diferença escancara a desigualdade dentro da estrutura das Forças Armadas. Mesmo com o aumento, os militares seguem entre os menos valorizados do funcionalismo público, o que acende o debate sobre justiça salarial na caserna.