Boletim Militar # 185
Segue nosso Boletim Militar deste sábado, dia 29/03.
Brasil consolida liderança militar na América Latina mesmo com menor efetivo que o México
Um estudo do canal “Defensa Latina” revela que o Brasil supera o México em quase todos os indicadores militares, mesmo contando com menos soldados ativos. Com orçamento maior, indústria bélica nacional forte, mais poder de fogo terrestre e aéreo, além de presença naval de águas profundas, o Brasil se destaca como a principal potência militar da América Latina. A estrutura das Forças Armadas brasileiras é mais moderna, eficiente e preparada para guerra convencional e missões internacionais, enquanto o México ainda foca principalmente em segurança interna.
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Brasil é principal candidato à compra dos navios anfíbios HMS Albion e HMS Bulwark do Reino Unido
O Brasil surge como principal interessado na aquisição de dois poderosos navios anfíbios de 20.000 toneladas desativados pela Royal Navy. A possível compra, feita diretamente entre os governos, reforçaria a capacidade da Marinha brasileira em operações de desembarque, transporte de tropas e veículos blindados. Caso concretizado, o negócio seguirá o histórico de aquisições de meios navais britânicos, como o HMS Ocean e os OPVs da classe Amazonas.
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Laser naval Helios abate drone em teste e marca nova era das armas de energia dirigida
A Marinha dos EUA testou com sucesso o sistema de armas a laser Helios, capaz de neutralizar alvos a até 7 km de distância. A arma foi instalada no destróier USS Preble e representa um marco no avanço das tecnologias de energia dirigida. Apesar dos testes iniciais promissores, ainda há dúvidas sobre a eficácia em combate real. O sistema pode reduzir custos logísticos e tornar a resposta a ameaças mais rápida, abrindo caminho para um novo tipo de guerra naval.
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Avião do Juízo Final será desenvolvido por parceira da Embraer e promete mudar doutrina aérea global
A Sierra Nevada Corporation, parceira da Embraer, venceu contrato de US$ 13 bilhões para produzir o novo “Avião do Fim do Mundo” dos EUA, substituto do lendário E-4B Nightwatch. A aeronave, projetada para garantir comando e controle mesmo durante uma guerra nuclear, deve estrear em 2032. A parceria reforça o prestígio da Embraer no setor de defesa e sinaliza a confiança dos EUA em sua engenharia.
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Gripen enfrenta declínio na era dos caças furtivos e da inteligência artificial
O caça Gripen, que simbolizou inovação e eficiência na década de 1990, agora luta para manter relevância frente à era dos caças de quinta geração como o F-35. Apesar das atualizações, o Gripen não possui design furtivo nem integração profunda com sistemas de guerra em rede. Países aliados, como o Canadá, têm optado por alternativas mais modernas e interoperáveis, levantando dúvidas sobre o futuro da aeronave sueca no cenário de alta intensidade tecnológica.
Forças Armadas perdem mais de 22 mil militares em quatro anos com foco em modernização tecnológica
Levantamento exclusivo da Revista Sociedade Militar mostra que as Forças Armadas reduziram em mais de 22 mil militares entre 2020 e 2024. A FAB foi a mais afetada proporcionalmente. Especialistas afirmam que a tendência está ligada à evolução tecnológica, que exige menos efetivo para operar equipamentos cada vez mais avançados. Fatores econômicos, como gastos com previdência, também contribuem para o redimensionamento das tropas.
Nova lei no Ceará amplia promoções militares e reajusta salários da segurança pública
A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou projetos que triplicam as vagas para tenente-coronel na PM e Bombeiros, criam novo cargo estratégico e reajustam salários da Defensoria Pública. As medidas fortalecem a estrutura da segurança pública estadual e aumentam a motivação das tropas ao oferecer mais oportunidades de ascensão e melhores condições de trabalho.
Reajuste parcial irrita tropa: aumento não cobre inflação e beneficia oficiais superiores
A Medida Provisória nº 1.293/2025 gerou revolta entre militares da base, que apontam que o reajuste de 9% (em duas parcelas) não repõe as perdas inflacionárias dos últimos quatro anos. Enquanto generais ganham R$ 3 mil a mais, praças receberam aumentos que não chegam a R$ 300 líquidos. A insatisfação vem crescendo nas redes, com militares apontando a desvalorização e a falta de perspectivas como motivos para pedidos de baixa.